quinta-feira, 31 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
A ARMA INFALÍVEL
Certo
dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio,
colocou-o numa carta rude e malcriada e mandou-o para o chefe da
oficina de que fora despedido.
O
pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis.
E
quando o diretor do serviço leu as frases ingratas que o expressava,
acolheu-o, desprevenidamente, no próprio coração, e tornou-se
furioso sem saber por quê.
Encontrou,
quase de imediato, o subchefe da oficina e, a pretexto de enxergar
uma pequena peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que
trazia consigo.
Foi
a vez do subchefe tornar-se neurastênico, sem dar o motivo. Abrigou
a projeção maléfica no sentimento, permaneceu amuado várias horas
e, no instante do almoço, em vez de alimentar-se, descarregou na
esposa o perigoso dardo intangível.
Tão
só por ver um sapato imperfeitamente engraxado, proferiu dezenas de
palavras feias; sentiu-se aliviado e a mulher passou a asilar no
peito a odienta vibração, em forma de cólera inexplicável.
Repentinamente
transtornada pelo raio que a ferira e que, até ali, ninguém soubera
remover, encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço
de calçados e desabafou. Com palavras indesejáveis inoculou-lhe no
coração o estilete invisível.
Agora,
era uma pobre menina quem detinha o tóxico mental. Não podendo
despejá-lo nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos, em vista
do enorme débito em dinheiro que seria compelida a aceitar,
acercou-se de velho cão, dorminhoco e paciente, e transferiu-lhe o
veneno imponderável, num pontapé de largas proporções.
O
animal ganiu e disparou, tocado pela energia mortífera, e, para
livrar-se desta, mordeu a primeira pessoa que encontrou na via
pública. Era a senhora de um proprietário vizinho que, ferida na
coxa, se enfureceu instantaneamente, possuída pela força maléfica.
Em
gritaria desesperada, foi conduzida a certa farmácia; entretanto,
deu-se pressa em transferir ao enfermeiro que a socorria a vibração
amaldiçoada. Crivou-o de xingamentos e esbofeteou-lhe o rosto. O
rapaz muito prestativo, de calmo que era, converteu-se em fera
verdadeira.
Revidou
os golpes recebidos com observações ásperas e saiu, alucinado,
para a residência, onde a velha e devotada mãezinha o esperava para
a refeição da tarde. Chegou e descarregou sobre ela toda a ira de
que era portador.
-
Estou farto! – bradou - a senhora é culpada dos aborrecimentos que
me perseguem! Não suporto mais esta vida infeliz! Fuja de minha
frente!... Pronunciou nomes terríveis. Blasfemou. Gritou colérico,
qual louco.
A
velhinha, porém, longe de agastar-se, tomou-lhe as mãos e disse-lhe
com naturalidade e brandura:
-
Venha cá, meu filho! Você está cansado e doente! Sei a extensão
de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para
lamentar-se. No entanto, tenhamos bom ânimo! Lembremo-nos de
Jesus!... Tudo passa na Terra. Não nos esqueçamos do amor que o
Mestre nos legou...
Abraçou-o,
comovida, e afagou-lhe os cabelos!
O
filho demorou-se a contemplar-lhe os olhos serenos e reconheceu que
havia no carinho materno tanto perdão e tanto entendimento que
começou a chorar, pedindo-lhe desculpas.
Houve
então entre os dois uma explosão de íntimas alegrias.
Jantaram
felizes e oraram em sinal de reconhecimento a Deus.
A
projeção destrutiva do ódio morrera, afinal, ali, dentro do lar
humilde, diante da força infalível e sublime do amor.
<<
Espírito: Neio Lúcio – Psicografia: Francisco
Cândido
Xavier – Livro: Alvorada Cristã >>
terça-feira, 15 de março de 2016
A CURA PRÓPRIA
"Pregando
O Evangelho do Reino e Curando Todas as Enfermidades". (Mateus,
9:35)
Cura
a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus
olhos.
Defende-te
contra a surdez, entretanto retifica o teu modo de registrar as vozes
e solicitações variadas que te procuram.
Medica
a arritmia e a dispneia, contudo não entregues o coração à
impulsividade arrasadora.
Combate
a neurastenia e o esgotamento, no entanto cuida de reajustar as
emoções e tendências.
Persegue
a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.
Melhora
as condições do sangue, todavia não o sobrecarregues com os
resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia
a hepatite, entretanto livra o fígado dos excessos em que te
comprazes.
Remove
os perigos da uremia, contudo não sufoques os rins com venenos de
taças brilhantes.
Desloca
o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus
pés, braços e mãos.
Sana
os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia aprende a guardar a
mente no idealismo superior e nos atos nobres.
Consagra-te
à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos
teus órgãos.
Eles
são vivos e educáveis.
Sem
que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o
barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos
não passará de medida em trânsito para a inutilidade.
<<
Espírito: Emmanuel – Psicografia: Francisco Cândido
Xavier
– Livro: Segue-me >>
segunda-feira, 14 de março de 2016
domingo, 13 de março de 2016
Energia sexual, por Emmanuel
Pergunta – É a mesma a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos?
Resposta – Sim, a lei de atração é a mesma para todos, Item nº 60, de "O livro dos Espíritos". A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste. Nos seres primitivos, situados nos primeiros degraus da emoção e do raciocínio, e, ainda, em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia se opera inconsideradamente.
Isso, porém, lhes custa resultados angustiosos a lhes lastrearem longo tempo de fixação em existências menos felizes, nas quais a vida, muito a pouco e pouco, ensina a cada um que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. À medida que a individualidade evolui, no entanto, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta.
Através da poligamia, o espírito assinala a si próprio longa marcha em existências e mais existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária disciplina do seu mundo emotivo. Fatigado de experimentos dolorosos, nos quais recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que haja estabelecido nos outros, reconhece na monogamia o caminho certo de suas manifestações afetivas. Atento a isso, identifica na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio e capaz de lhe revitalizar as forças com que se põe no encalço do trabalho imprescindível à própria evolução.
Em nenhum caso, ser-nos-á lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência, verte da Criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Com ela e por ela é que todas as civilizações da Terra se levantaram, legando ao homem preciosa herança na viagem para a sublimação definitiva, entendendo-se, porém, que criatura alguma, no plano da razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe der.
Trecho do Livro: Vida e Sexo – Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
sábado, 12 de março de 2016
Ambiente doméstico, por Emmanuel
Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas os a quem odiara, quiçá o ódio lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido. Do item 11, no Capítulo V, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Na comunhão de dois seres para a organização da família, prevalece o compromisso de assistência não só de um para com o outro, mas também para com os filhos que procedem do laço afetivo.
Não possuímos ainda na Terra institutos destinados à preparação da paternidade e da maternidade responsáveis. A evolução e o aprimoramento das ciências psicológicas de hoje, porém, garantir-nos-ão no futuro semelhante evento. Identifiquemos no lar a escola viva da alma. O Espírito, quando retorna ao Plano Físico, vê nos pais as primeiras imagens de Deus e da Vida. Na tépida estrutura do ninho doméstico, germinam-lhe no ser os primeiros pensamentos e as primeiras esperanças. Não lhe será, contudo, tão fácil seguir adiante com os ideais da meninice, de vez que, habitualmente, a equipe familiar se aglutina segundo os desastres sentimentais das existências passadas, debitando-se lhe aos componentes os distúrbios da afeição possessiva, a se traduzirem por ternura descontrolada e ódio manifesto ou simpatia e aversão simultâneas.
Pais imaturos, do ponto de vista espiritual, comumente se infantilizam, no tempo exato do trabalho mais grave que lhes compete, no setor educativo, e, ao invés de guiarem os pequeninos com segurança para o êxito em seu novo desenvolvimento no estágio da reencarnação, embaraçam-lhes os problemas, ora tratando as crianças como se fossem adultos ou tratando os filhos adultos como se fossem crianças.
Estabelecido o desequilíbrio, irrompem os conflitos de ciúme e rebeldia, narcisismo e crueldade, que asfixiam as plantas da compreensão e da alegria na gleba caseira, transformando-a em espinheiral magnético de vibrações contraditórias, no qual os enigmas emocionais, trazidos do pretérito, adquirem feição quase insolúvel. Decorre daí a importância dos conhecimentos alusivos à reencarnação, nas bases da família, com pleno exercício da lei do amor nos recessos do lar, para que o lar não se converta, de bendita escola que é, em pouso neurótico, albergando moléstias mentais dificilmente reversíveis.
Trecho do Livro: Vida e Sexo – Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
quinta-feira, 10 de março de 2016
Namoro, por Emmanuel
Pergunta – Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?
Resposta – Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. Item nº 291, de "O Livro dos Espíritos". A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um "doce mistério" se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade.
Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.
Resposta – Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. Item nº 291, de "O Livro dos Espíritos". A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um "doce mistério" se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade.
Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.
Positivada a simpatia mútua, é chegado o momento do raciocínio.
Acontece, porém, que diminuta é, ainda, no Planeta, a percentagem de pessoas, em qualquer idade física, habilitadas a pensar em termos de autoanálise, quando o instinto sexual se lhes derrama do ser.
Estudiosos do mundo, perquirindo a questão apenas no “lado físico”, dirão talvez tão-somente que a libido entrou em atividade com o seu poderoso domínio e, obviamente, ninguém discordará, em tese, da afirmativa, atentos que devemos estar à importância do impulso criativo do sexo, no mundo psíquico, para a garantia e perpetuação da vida no Planeta.
É imperioso anotar, entretanto, em muitos lances da caminhada evolutiva do Espírito, a influência exercida pelas inteligências desencarnadas no jogo afetivo. Referimo-nos aos parceiros das existências passadas, ou, mais claramente, aos Espíritos que se corporificarão no futuro lar, cuja atuação, em muitos casos, pesa no ânimo dos namorados, inclinando afeições pacificamente raciocinadas para casamentos súbitos ou compromissos na paternidade e na maternidade, namorados esses que então se matriculam na escola de laboriosas responsabilidades. Isso porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime de prazer sem ponderação, não os exonera dos vínculos cármicos para com os seres que trazem à luz do mundo, em cuja floração, aliás, se é verdade que recolherão trabalho e sacrifício, obterão também valiosa colheita de experiência e ensinamento para o futuro, se compreenderem que a vida paga em amor todos aqueles que lhe recebem com amor as justas exigências para a execução dos seus objetivos essenciais.
Trecho do Livro: Vida e Sexo – Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
terça-feira, 8 de março de 2016
Família, por Emmanuel
Há, pois, duas espécies de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual. Do item 8, no Cap. XIV, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. De todas as associações existentes na Terra excetuando naturalmente a Humanidade – nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família. De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual. Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior.
Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins. Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe respiram a mesma faixa de interesse afetivo.
De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento. A parentela no Planeta faz-se filtro da família espiritual sediada além da existência física, mantendo os laços preexistentes entre aqueles que lhe comungam o clima. Arraigada nas vidas passadas de todos aqueles que a compõem, a família terrestre é formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos. Para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino.
Apesar disso, importa reconhecer que o clã familiar evolve incessantemente para mais amplos conceitos de vivência coletiva, sob os ditames do aperfeiçoamento geral, conquanto se erija sempre em educandário valioso da alma. Temos, dessa forma, no instituto doméstico uma organização de origem divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação do Mundo Melhor.
Trecho do Livro: Vida e Sexo – Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
domingo, 6 de março de 2016
Em torno do sexo, por Emmanuel
Resposta – Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. Item nº 201 de "O livro dos espíritos". Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.
Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar.
Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de caráter múltiplo. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define desse modo, por atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais. Desarrazoado subtrair-lhe as manifestações aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, de vez que as sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma, ao mesmo tempo em que seria absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo ao campo da aventura menos digna, com a desculpa de se lhe garantir a libertação. Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse.
Por isso mesmo, nossos irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas, observando como, com quem e para que se utilizam de semelhantes recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.
Trecho do Livro: Vida e Sexo – Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
terça-feira, 1 de março de 2016
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